segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Desde o começo não sei quem és
No fundo não te conheço
Se calhar sou o culpado se calhar até mereço,
Quis confiar em ti mas não deixaste ou não quiseste,
Imagino as coisas que tu nunca me disseste
As vezes queria ser mosca e voar por aí,
Pousar em ti,
Ouvir o que nunca ouvi,
Ver o que nunca vi nem conheci
Saber se pensas em mim quando não estás comigo,
Será que és minha amiga como eu sou teu amigo?
Será que falas mal de mim nas minhas costas?
Há coisas em ti que tu não mostras ou já não gostas,
Quantas vezes te pedi para seres sincera
Quem me dera!
Imagino tanta coisa enquanto estou á tua espera
Apostei tudo o que tinha,
Saí a perder sem perceber
Surpreendido por quem pensei conhecer,
Sem confiança a relação não resiste,
O amor não existe
Quando mentiste não fiquei zangado, mas triste...

Não peço nada em troca apenas quero sinceridade,
Por mais que doa e difícil que seja venha a verdade,
Será que me enganas, será que chamas o outro do que me chamas?
Será que é verdade quando dizes que me amas?
Será que alguém te toca em segredo, será que é medo?
Será que pra ti não passo de mais um brinquedo?
Será que exagero será que não passa de imaginação?
Será que é o meu nome que tens gravado no coração ou não?
Eu sou a merda que vês
Ao menos sabes quem sou
E sabes que tudo o que tenho é tudo aquilo que te dou,
Nunca te prometi mais do que podia,
Prefiro encarar a realidade a viver na fantasia...

Também te magoei mas nunca foi essa a intenção
E acredita que ver-te infeliz partiu-me o coração,
Mas errar é humano e eu dou obraço a torcer,
Reconheço os meus erros,
Sei que já te fiz sofrer.
Porque é que não me olhas nos olhos quando pedes perdão?
Será que por saberes que neles vejo o reflexo do teu coração?
E os olhos não mentem quando a boca o faz,
E se ainda não me conheces,
Então nunca conhecerás,
Serás capaz de fazer o que te peço?
Desculpa-me ser mal educado quando stresso assim me expresso...
Sou frio, praguejo o excesso
Se conseguíssemos dialogar já seria1 progresso,
A chama enfraquece e está a morrer aos poucos
Porque é que é assim?
Será que estamos a ficar loucos?
Acho que nunca soubeste o quanto gostei de ti.....
Esta é a carta que eu nunca te escrevi!!!
Ponto Final

Se você quer assim, assim vai ser
Ta certo, tudo bem vou te deixar
Não vou te procurar
Eu vou te esquecer
Se você quer assim, assim vai ser

Pensei que esse amor fosse pra sempre
Mas como se o pra sempre acabou
Não quis acreditar te dei meu coração
Mas tenho que aceitar a decisão

Eu não vou chorar
Nem me despedir
Não quero te ver na hora de partir
Não olhe pra trás
Que é pra não ter pena de mim
Dói no coração, mas foi você quem quis assim

Então vou partir sem deixar nem sinal
Vou embora de uma vez
A esse amor dou um ponto final
Se se arrepender vai ser tarde demais
Fim da história pra você.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009


Sem céu e sem chão


Aqui trancado em meu quarto coração sangrando
Eu reavalio os estragos que você me fez
Com minha auto-estima baixa
Ligando e passando mensagem
Eu não me vejo com coragem
De amar outra vez

Eu sei que sou culpado em parte
Mas toda vez que você parte
É como se a dor do infarte partisse meu peito
Eu tento mudar mas não mudo
Em vez de iludir eu me iludo
Na vida tem jeito pra tudo e eu não tomo jeito

Sem armas estou matando o tempo
Para ver se vivo
O medo de encontrar vc eu escondo de mim
Caminho mas não tenho rumo
Até minha alma está perdida
Como é que eu recomeço a vida que você deu fim

Eu sei que sou culpado em parte
Mas toda vez que você parte
É como se a dor do infarte partisse meu peito
Eu tento mudar mas não mudo
Em vez de iludir eu me iludo
Na vida tem jeito pra tudo e eu não tomo jeito

As suas emoções de plástico mexeram comigo
Não posso sorrir como antes que a tristeza empata
Aéreo e de rosto apagado
Me sinto sem céu e sem chão
E a droga do meu coração
Se não morrer me mata